Ao menos 1.880 militares da FAB assinaram termo para recusar vacina contra Covid

Ao menos 1.880 militares da FAB assinaram termo para recusar vacina contra Covid

Brasil
Joaquim
18 de janeiro de 2022
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Até o fim do ano passado, 1.800 membros da Força Aérea Brasileira (FAB) assinaram um termo de responsabilidade por não se imunizarem. A informação é do jornal O Globo.

Segundo a publicação, a FAB liberou o retorno de não vacinados ao trabalho presencial, mas com a condição de que os militares que não quiseram se imunizar assinassem um termo de recusa da vacinação.

O número de pessoas que negaram a vacina é infinitamente menor do que os que terminaram 2021 com o esquema vacinal completou ou em partes. São 66.442 militares da ativa, sendo que 35.723 tomaram as duas, 25.618 com a primeira dose e 775 com a dose única. Outros 554 tomaram a dose de reforço. O Globo teve acesso aos dados em 23 de dezembro, por meio da Lei de Acesso à Informação.

Em comunicado, a FAB informou que 93% do efetivo terminou 2021 com a primeira dose e 65% com as duas doses ou dose única. Além disso, 13.658 militares da ativa da Força contraíram covid, o que representa cerca de 20% do efetivo total da Aeronáutica.

Aos militares que optaram por recusar a vacina, mas ainda retornar ao trabalho presencial, a mensagem do termo de responsabilidade diz o seguinte: “declaro para os devidos fins que me recuso a ser vacinado contra a Covid-19, mesmo sendo encaminhado para a vacinação pela minha Organização Militar e orientado quanto à importância da vacinação para a imunização e proteção da minha saúde, estando ciente ainda que a falta de imunização, neste caso, não importará em não exercício das minhas atividades profissionais habituais”.

Joaquim Franklin

Joaquim Franklin

Formado em jornalismo pelas Faculdades Integradas de Patos-PB (FIP) e radialista na Escola Técnica de Sousa-PB pelo Sindicato dos Radialistas da Paraíba.

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