Laudo indica que Patrícia Roberta foi morta por asfixia

Laudo indica que Patrícia Roberta foi morta por asfixia

Policial
Joaquim
4 de junho de 2021
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O laudo da perícia policial constatou que a jovem Patrícia Roberta, de 22 anos, foi morta por asfixia por esganadura. O assassinato aconteceu há mais de um mês, em João Pessoa e o principal suspeito, Jonathan Henrique está preso. O corpo da jovem foi encontrado no dia 27 de abril em um matagal na região do bairro Novo Geisel, próximo a casa do suspeito.

Patrícia saiu de Caruaru, em Pernambuco, para visitar o amigo Jonathan em João Pessoa e perdeu contato com a família três dias antes de ter o corpo encontrado.

O pai da jovem, Paulo Roberto, afirmou que a garota tentou se defender, mas não conseguiu. Muito emocionado, ele ressaltou que tem confiança na Justiça da Paraíba e que todos envolvidos na investigação serão punidos. O pai acredita que há outras pessoas que participaram do crime, incluindo a suposta namorada de Jonathan, também indiciada por ocultação de cadáver.

Patrícia conhecia Jonathan a cerca de 10 anos, de acordo com a Polícia Civil. Eles teriam estudado juntos em Caruaru, onde Jonathan chegou a morar. Ela chegou em João Pessoa na manhã de sexta-feira (23), Jonathan combinou de ir buscá-la na rodoviária, mas mandou um carro por aplicativo. No sábado (24), em contato com a mãe, Vera Lúcia, ela informou que o suspeito a havia deixado trancada no apartamento e afirmou que estava triste e eles haviam combinado de ir passear.

Ainda de acordo com as mensagens trocadas entre mãe e filha, Jonathan só chegou no domingo ao apartamento e Patrícia avisou à mãe que os dois iriam juntos para Caruaru. Foi o último contato.

Na segunda-feira (26) a família de Patrícia veio para João Pessoa e registrou o desaparecimento da jovem, as buscas foram iniciadas. Na terça-feira (27) o corpo foi encontrado. Uma testemunha contou que viu Jonathan com algo que seria um corpo enrolado em um tapete.

Jonathan foi indiciado por feminicídio e ocultação de cadáver e está detido no Presídio do Roger. A namorada Ivyna Oliveira, também foi indiciada por ocultação de cadáver.

O advogado de Jonathan, Rafael Garziera informou que não há uma posição sobre o indiciamento porque até hoje a Polícia Civil não teria concedido à defesa acesso à perícia. Já o advogado de Ivyna alega que ela nega veementemente a acusação e diz que esteve com Jonathan durante o final de semana, mas que não havia nada suspeito na casa relacionado à Patrícia.

Portal Paraíba.com.br

Joaquim Franklin

Joaquim Franklin

Formado em jornalismo pelas Faculdades Integradas de Patos-PB (FIP) e radialista na Escola Técnica de Sousa-PB pelo Sindicato dos Radialistas da Paraíba.

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