Mesmo com cobrança de taxa, transferência pelo Pix compensa mais que tarifas bancárias, diz técnica do Dieese

Mesmo com cobrança de taxa, transferência pelo Pix compensa mais que tarifas bancárias, diz técnica do Dieese

Economia
Joaquim
13 de abril de 2021
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Em operação desde novembro, o Pix, novo sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central começou a funcionar sem cobrar taxas, mas após um período gratuito os bancos: Itaú, Banco do Brasil, Bradesco e Santander passaram a cobrar pelas transações.

Em entrevista ao ClickPB, nesta terça-feira (12), a economista, técnica do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Vivian Machado, explicou que mesmo com as taxas, ainda sim, compensa permanecer com o sistema. As cobranças são direcionadas ao público de pessoas jurídicas. Apenas a Caixa Econômica e outras fintechs continuam isentando a tarifa.

“A isenção continua valendo para PF e MEI. Tem normativo do Banco Central impondo isso. Mas, desde o início, os bancos poderiam cobrar de PJ, mas, não fizeram por um tempo, provavelmente, para atrair cliente para a modalidade”, analisou.

Os valores cobrados por cada movimentação depende do banco. “Mesmo com a taxa, o valor ainda continua menor do que aqueles cobrados pelas máquinas de cartão de crédito e débito. Mesmo para transferência, o valor do Pix é menor que as tarifas de DOC e TED dos bancos”, destacou.

Confira a seguir, a taxa cobrada pelas instituições financeiras:

Santander: 1% do valor da transação, com tarifa mínima de R$ 0,50 e máxima de R$ 10;

Bradesco: 1,4% do valor da transação, com tarifa mínima de R$ 1,65 e máxima de R$ 9;

Itaú: 1,45% do valor pago com tarifa mínima de R$ 1,75 e máxima de R$ 9,60;

Banco do Brasil: 0,99% do valor da transação, com tarifa mínima de R$ 1 e máxima de R$ 10.

Valor por recebimento:           
Santander: 1,4% do valor da transação, com tarifa mínima de R$ 0,95;

Bradesco: 1,4% do valor da transação, com tarifa mínima de R$ 0,90 e máxima de R$ 145;

Itaú: 1,45% do valor pago com tarifa mínima de R$ 1 e máxima de R$ 150;

Banco do Brasil: 0,99% do valor da transação, com tarifa máxima de R$ 140.

G1

Joaquim Franklin

Joaquim Franklin

Formado em jornalismo pelas Faculdades Integradas de Patos-PB (FIP) e radialista na Escola Técnica de Sousa-PB pelo Sindicato dos Radialistas da Paraíba.

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