Secretaria de Saúde alerta para redobrar cuidados com mosquito Aedes aegypti no verão

Secretaria de Saúde alerta para redobrar cuidados com mosquito Aedes aegypti no verão

Paraíba
Joaquim
26 de dezembro de 2020
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O Aedes aegypti se reproduz o ano todo, mas é durante o verão que ele se prolifera ainda mais, principalmente devido às condições climáticas: constantes chuvas e calor intenso. Esse é o cenário ideal para a proliferação dos mosquitos, especialmente do Aedes aegypti, que é responsável pela transmissão de doenças como zika, dengue e chikungunya.

Para combater os focos, o gerente de Vigilância Ambiental e controle Zoonoses, Nilton Guedes, explica que a população deve ser mobilizadora junto à família, vizinhos e amigos para eliminar pontos de água parada, ajudando, assim, a combater os focos que podem virar criadouro do Aedes aegypti.

“Temos trabalhado com orientações e ações pontuais nas comunidades, com intuito de evitar o ciclo de transmissão da doença, mas nesse momento de pandemia, temos que fazer um trabalho coletivo e a população deve estar mobilizada, observando dentro de suas casas se há locais que possam estar acumulando água”, explicou Nilton Guedes, gerente de Vigilância Ambiental e controle de Zoonoses da SMS.

Latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, garrafas, caixas d’água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras precisam de atenção especial, já que acumulam a água com facilidade e ofertam um ambiente propício ao Aedes.

“O Aedes aegypti prefere o ambiente úmido para colocar seus ovos, que podem sobreviver até 450 dias nesse local. Bastam alguns milímetros de água para eles eclodirem e, em uma semana, transformarem-se em mosquitos adultos, por isso, é extremamente importante que as pessoas fiquem atentas aos locais propícios para a criação do mosquito”, alerta o gestor.

Dentro dos apartamentos também existem lugares que podem acumular água e se tornar criadouros, como potes de água para animais, floreiras em varandas, reservatório de água para pássaros, dependência de empregada pouco utilizada (pia e vasos sanitários), área de serviço (atrás da máquina de lavar roupa), aparador de água de filtros de parede, hortas e vasos nas janelas e sacadas. Nas áreas comuns dos condomínios residenciais podem ser focos: piscinas e hidromassagem sem cobertura, churrasqueiras, play, floreiras, lava pés de piscinas, bromélias em jardins, instalações de salão de festas, banheiros e copa.

Participação Popular – Quem souber de localidades com possíveis focos do Aedes aegypti, pode denunciar por meio dos telefones 0800-282-7959 ou 3214-5718. Os usuários também podem fazer a denúncia através do e-mail: coessmsjp@gmail.com.

Sintomas – Os sintomas do zika vírus são de febre baixa ou ausência de febre, manchas pelo corpo, dores nas articulações, edemas (inchaço) nas articulações, principalmente mãos, e coceira um ou dois dias após início dos primeiros sintomas. Ainda pode aparecer vermelhidão nos olhos, sem coceira ou ardor.

Com relação à dengue, os sintomas são de febre, dores musculares por todo o corpo e sensação de prostração. Na chikungunya, há febre alta (geralmente maior que 38ºC), dores e edemas nas articulações.

Atendimento – Quem apresentar os sintomas de uma das doenças deve procurar sua Unidade de Saúde da Família. Em casos mais graves de dengue, em que há dor abdominal intensa e contínua, é preciso ir a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

 

 

Click PB

Joaquim Franklin

Joaquim Franklin

Formado em jornalismo pelas Faculdades Integradas de Patos-PB (FIP) e radialista na Escola Técnica de Sousa-PB pelo Sindicato dos Radialistas da Paraíba.

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