A Justiça converteu em prisão preventiva do empresário suspeito de matar a estudante de medicina Mariana Thomaz de Oliveira, em João Pessoa, em flagrante e ele deve ser transferido para a Penitenciária Especial no bairro Valentina de Figueiredo.
De acordo com a advogada da vítima, Dayane Carvalho, informou que a audiência de custódia aconteceu por volta das 14h desse domingo (13). Por possuir graduação ele deve ficar em regime especial.
O resultado do laudo pericial da morte da estudante ainda não foi divulgado, mas a advogada afirmou que no atestado de óbito aponta “asfixia mecânica por esganadura” como causa da morte.
Contra o suspeito existem mais de 20 registros na Polícia Civil desde violência doméstica, ameaça e lesão corporal até estelionato, enriquecimento ilícito e não prestação de serviços contratados. O apartamento no qual a jovem foi encontrada morta no sábado (12).
O homicídio teria acontecido ainda na sexta-feira (11), mas o corpo só foi encontrado no sábado. O empresário estava na cena do crime e foi conduzido para a carceragem. O delegado Joames Oliveira, informou que a princípio pensou-se tratar de morte natural, mas a perícia constatou a lesão que indica o estrangulamento.
Mariana de Oliveira, de 25 anos de idade, é natural do Ceará e prima, em segundo grau, do ex-presidente do Senado Federal e presidente do MDB-CE, Eunício Oliveira. Ele usou suas redes sociais para lamentar a morte da estudante.
A Prefeitura Municipal de Lavras da Mangabeira, no interior do Ceará, terra natal de Mariana, decretou luto de três dias pela morte da estudante.
O próprio suspeito que ligou para a polícia para informar o crime. Ele afirmou que a jovem teria sofrido uma convulsão.