Três agências do Banco do Brasil devem fechar na Paraíba

Três agências do Banco do Brasil devem fechar na Paraíba

Paraíba
Joaquim
12 de janeiro de 2021
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Pelo menos três agências do Banco do Brasil devem fechar as portas brevemente na Paraíba, sendo duas em João Pessoa e uma em Campina Grande. Nessa segunda-feira (11), o banco anunciou uma reestruturação, que resultará no fechamento de 361 agências em todo o país, além do programa de demissão voluntária que deve envolver 5 mil funcionários.

O banco não revela quantas agências serão fechadas no estado, mas o presidente do Sindicato dos Bancários da Paraíba, Lindonjhonson Almeida, disse que as agências do Parque Solon de Lucena, localizada no bairro de Tambiá e do Jardim Cidade Universitária em João Pessoa, serão fechadas. Em Campina Grande, será a agência Jardim Paulistano, na Avenida Assis Chateaubriand.

O sindicalista explicou que o banco não confirmou oficialmente a informação e que por essa razão, é possível que agências no interior do estado também sejam fechadas. As informações que ele tem, foram repassadas por funcionários do banco, e ainda não há nenhum conhecimento sobre quantos funcionários pretendem aderir ao programa de demissão voluntária no estado.

Outra questão é que além do fechamento de agências, o plano de reestruturação do banco também prevê mudanças no formato de atendimento. Alguns locais podem ser transformados em postos de autoatendimento, tendo apenas caixas eletrônicos por exemplo.

Lindonjhonson lamentou a decisão. ”Aqui no Nordeste as pessoas não têm esse costume de usar o caixa eletrônico, principalmente o povão, que gosta de ir na boca do caixa receber seu dinheiro. Mas eles não pensam nisso, eles não pensam nas pessoas mais simples, no lado social, só em mais e mais lucro”, comentou.

O presidente do sindicato também criticou a decisão de tirar empregos de trabalhadores em plena pandemia. ”Se a gente não gera emprego não gera renda”, afirmou. Ele ressaltou que, com a reestruturação, também deve haver perda de função de muitos funcionários e, consequentemente, perda de gratificações e redução da renda mensal.

”É um absurdo o que estão fazendo. Deveriam estar contratando funcionários e não tirando. As pessoas às vezes passam uma hora numa fila porque não tem funcionário para atender, aí vão tirar ainda mais”, disse.

 

 

Blog do Jordan Bezerra

Joaquim Franklin

Joaquim Franklin

Formado em jornalismo pelas Faculdades Integradas de Patos-PB (FIP) e radialista na Escola Técnica de Sousa-PB pelo Sindicato dos Radialistas da Paraíba.

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