Vacinação não é requisito para receber Auxílio Brasil, diz Ministério da Cidadania

Vacinação não é requisito para receber Auxílio Brasil, diz Ministério da Cidadania

Brasil
Joaquim
16 de novembro de 2021
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A vacinação infantil não é requisito para as famílias receberem o Auxílio Brasil, que substituiu o Bolsa Família e começa a ser pago a 14,6 milhões de pessoas a partir desta quarta-feira (17). Segundo o Ministério da Cidadania, o acompanhamento da imunização de crianças, assim como da frequência escolar, foi mantido no novo programa, mas não é critério para barrar o pagamento.

“A vacinação infantil é importante ferramenta para o desenvolvimento saudável das crianças e não é requisito para o pagamento do auxílio. Ou seja, famílias que tiverem dificuldades para cumprir o calendário de vacinação terão apoio do poder público para regularizar a vacinação, mas continuarão a receber o benefício”, afirmou a Pasta em nota.

Classificadas como condicionante para participar do programa, a imunização infantil e a frequência escolar são acompanhadas pelo governo, mas o não cumprimento dessas medidas não impede que as família recebam o benefício.

Além dos imunizantes contra sarampo, caxumba, rubéola, varicela, hepatites A e B, meningite, poliomielite, febre amarela e rotavírus, a vacina contra Covid-19 também poderá entrar no calendário nacional infantil, caso a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprove as doses para crianças entre 5 e 11.

O Ministério da Saúde é o órgão responsável pelo acompanhamento e pela fiscalização do cumprimento dessa condição, que inclui o estado nutricional das crianças e o pré-natal das beneficiárias gestantes

Já o Ministério da Educação acompanha o cumprimento dos critérios da área, que exigem mínimo de frequência escolar. Os dois órgãos deverão receber as informações sobre as famílias beneficiárias, com base em dados disponíveis no Cadastro Único e na folha de pagamentos do Auxílio Brasil.

“O objetivo das condicionalidades é estimular as famílias a exercerem o direito de acesso às políticas públicas de assistência social, educação e saúde, de modo a contribuir para a melhoria das condições de vida da população. O acompanhamento das condicionalidades permite a identificação de vulnerabilidades sociais que afetem ou que impeçam o acesso das famílias aos serviços públicos”, expllica o Ministério da Cidadania.

Quem tem direito

Podem receber o benefício as famílias em situação de extrema pobreza (renda per capita de até R$ 100). Já as famílias em situação de pobreza (renda per capita até R$ 200) terão direito ao pagamento se houver em sua composição gestantes ou pessoas com idade até 21 anos incompletos.

Neste mês, os atuais benefícios terão rejuste de 17,8%. O valor médio do benefício passará para R$ 217,18 mensais. Em dezembro, segundo o Ministério da Cidadania, o valor das parcelas deverá ser acrescido de um benefício temporário para garantir o pagamento de ao menos R$ 400 até dezembro de 2022. Além do aumento do número de beneficiados, que passará para 17 milhões.

Com a transição do programa, os 14,6 milhões de beneficiários do Bolsa Família receberão os valores automaticamente, sem necessidade de recadastramento.

 

 

Uol

Joaquim Franklin

Joaquim Franklin

Formado em jornalismo pelas Faculdades Integradas de Patos-PB (FIP) e radialista na Escola Técnica de Sousa-PB pelo Sindicato dos Radialistas da Paraíba.

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