
Secretário diz que população precisa colaborar para que comércio não volte a fechar

O secretário de Estado de Saúde, Geraldo Medeiros, comentou em entrevista nesta terça-feira (1º) que a população precisa se conscientizar para que não seja necessário retroagir nas medidas de flexibilização no Estado. Em entrevista ao programa Tribuna Livre, da TV Arapuan, Medeiros explicou que em função do aumento do número de casos, o número de UTIs foi aumentado e que o Estado tem capacidade para até 400 UTIs no geral, porém pediu que a população continue tomando as medidas de prevenção.
“O aumento que houve nas últimas semanas determinou a ampliação dos leitos, mas eles estão dentro do programa que foi elaborado desde março, que dispara ondas à medida que for necessário”, disse.
De acordo com Medeiros, o Estado tem um arcabouço de leitos muito sólido e que se tiver necessidade de aumento, pode chegar a 400 leitos de UTI e 1000 no total. “Somos um dos quatro estados que melhor conduziram a pandemia desde fevereiro”, explicou.
O secretário explicou que o cidadão pode ficar tranquilo, pois sempre tiveram leitos disponíveis e agora não será diferente. “Recomendamos que a população use máscara em via pública e ambientes fechados, que lavem as mãos, utilizem álcool gel e o distanciamento social porque só quando for iniciada a vacinação da população aí teremos proteção maior, até lá o único meio de conter a pandemia é através do distanciamento social”, apontou.
Outros estados retrocedendo as bandeiras
O secretário comentou a respeito das mudanças de bandeiras em estados como São Paulo, e disse que o Estado tem agido com cautela ao longo dos últimos 10 meses. “Temos sempre a preocupação de não penalizar mais o segmento econômico. As medidas da SES são sempre mais lentas e graduais para evitar que se abra e depois tenha que retroagir nas ações. Esperamos que isso não ocorra, é essencial que a população colabore, porque poderá haverá situações que medidas drásticas deverão ser tomadas se aumentarem o número de leitos UTI adulto ocupados”, explicou.
Vacina
Medeiros destacou que a distribuição da vacina será definida pelo Ministério da Saúde, mas que há necessidade de registro na Anvisa, e que isso leva aproximadamente dois meses. “É preciso que tenhamos um pouco de paciência, continuemos usando máscara e em fevereiro ou março teremos início da vacinação, principalmente dos grupos de risco, idosos, pessoas com doenças crônicas associadas, além de profissionais de saúde e segurança”, disse.
O secretário lembrou que o Brasil tem o melhor programa de imunizações do mundo, com toda a infraestrutura que o SUS promove e essa estrutura será utilizada para vacinação da covid-19.
Marília Domingues/Allan Nunes