O CEO da VOEPASS Linhas Aéreas, Eduardo Busch, e o Diretor de Operações, Comandante Marcelo Moura, deram entrevista coletiva na noite desta sexta-feira (9) sobre a queda do avião em Vinhedo, no interior de São Paulo, onde mais de 60 pessoas morreram.
“A aeronave tem características de voo, tem uma sensibilidade um pouco maior em situação de gelo. Nenhuma hipótese é descartada. O Cenipa já está em ação e nós estamos lado a lado e participando da investigação. O avião é sensível ao gelo, é um ponto de partida, mas ainda é muito precoce qualquer tipo de ideia em relação ao evento”, disse.
Uma das possíveis causas da queda é o estol, quando há formação de gelo sobre as asas. Nessa situação, há mudanças na aerodinâmica que afetam a sustentação do aparelho no ar. Havia a possibilidade de formação de gelos sobre as asas por causa das condições climáticas na rota do aparelho da Voepass, a antiga Passaredo.
“Nós avaliamos a condição de gelo no local onde ele vai voar na altitude que vai voar e hoje era previsto gelo, mas dentro das características aceitáveis para o voo”, concluiu o Comandante.
O CEO da VOEPASS, Eduardo Busch, disse que o foco é dar apoio e assistência aos familiares, além de contribui junto com as autoridades. “Nesse momento, nossos esforços estão direcionados para o apoio, acompanhamento e assistência as famílias dos passageiros, para auxiliar de todas as maneiras possíveis, nesse momento que a dor devasta todos nós”.
Eduardo reforça que não tem informação sobre a causa do acidente e que qualquer informação transmitida não passa de especulação. “Reitero que nesse momento nossa prioridade é o apoio as famílias e na apuração dos fatos”, finaliza o CEO da companhia.