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Marido suspeito de matar policial penal em Patos é preso em Pernambuco

Marido suspeito de matar policial penal em Patos é preso em Pernambuco

O marido da policial penal Edvânia Vieira, identificado como Leonardo, de 38 anos, foi preso na noite deste sábado (8), no município de Caetés, no Agreste de Pernambuco, suspeito de ter tirado a vida da própria esposa.

De acordo com os delegados Diego Passos e Claudinor Lúcio, da Delegacia de Homicídios e Entorpecentes (DHE) de Patos, a prisão foi resultado de uma ação conjunta de inteligência que envolveu as Polícias Civil, Militar e Penal dos estados da Paraíba e Pernambuco, além da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Após a localização e captura do suspeito, equipes da DHE de Patos se deslocaram até a cidade de Garanhuns (PE) para realizar o translado do preso, que permanecerá sob prisão temporária, à disposição das autoridades competentes.

O caso segue sob investigação para apurar as circunstâncias do crime e as motivações do feminicídio.

O Crime

Edivania foi encontrada morta no início da tarde deste sábado (8) em sua residência no Jardim Magnólia, nas imediações do Auto Posto GIPAGEL, em Patos, quando familiares deram conta da sua falta de contato há dois dias.

Conforme informações preliminares, Edivânia, que é natural da Bahia e atualmente residia em Patos, foi executada e uma pichação foi deixada com os dizeres “X 9” na casa. A sigla significa que a pessoa seria uma informante ou mesmo cagueta.

Uma fonte, que preferiu não se identificar, disse que Edivânia é uma policial íntegra e não se tem informações de desvio de conduta em todos os seus anos como profissional.

A polícia foi até a casa dela após dois dias em que mensagens não eram respondidas pela vítima. A pichação na casa tem identificação de uma das facções criminosas que atuam na Paraíba e será alvo de investigação.

Edivânia foi morta por estrangulamento. Um fato que chamou a atenção foi que as câmeras de segurança estavam desligadas e o cachorro pitbull estava tranquilo.

O homem estava em casa na quinta-feira, dia 06, quando Edivania foi deixada em casa após sair do plantão. Leonardo, após o crime, teria ficado pelo menos 20 horas com o celular desligado e, após ser contatado para buscar o corpo de Edivânia, o homem teria fugido, fatos que podem ter colaborado para a suspeita do crime, segundo informações de fontes.


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Joaquim Franklin

Formado em jornalismo pelas Faculdades Integradas de Patos-PB (FIP) e radialista na Escola Técnica de Sousa-PB pelo Sindicato dos Radialistas da Paraíba.

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