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Presidente do Senado prevê pautar na próxima semana PEC que abre caminho para recriar auxílio emergencial

Presidente do Senado prevê pautar na próxima semana PEC que abre caminho para recriar auxílio emergencial

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmou nesta quinta-feira (18) que pretende pautar na próxima semana a votação da proposta de emenda à Constituição conhecida como PEC Emergencial. O texto contém medidas para equilibrar as contas públicas (veja detalhes abaixo).

Segundo Pacheco, a PEC poderia funcionar como uma “sinalização positiva” de responsabilidade fiscal, no contexto dos debates da retomada do auxílio emergencial. O senador afirmou, no entanto, que o auxílio não está condicionado à aprovação da emenda constitucional.

“O objetivo da reunião foi novamente nós tratarmos a respeito do encaminhamento do auxílio emergencial no Brasil e da contrapartida que nós estamos buscando fazer, não como condição para a implantação do auxilio emergencial, mas como uma sinalização positiva que o Senado e a Câmara têm responsabilidade fiscal”, declarou Pacheco a jornalistas.

As declarações foram dadas após reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

Segundo o presidente do Senado e do Congresso Nacional, ficou acertado que o parecer da PEC Emergencial será apresentado pelo senador Marcio Bittar (MDB-AC) até a próxima segunda (22).

O tema foi encaminhado pelo governo no fim de 2019, mas a tramitação esbarrou na pandemia e na falta de acordo sobre pontos-chave da proposta.

O texto a ser debatido no Senado deve conter uma cláusula de calamidade que autorize o governo a pagar uma nova rodada de auxílio.

O governo tem feito um pente-fino nos cadastros para diminuir o número de beneficiários e, com isso, reduzir o custo total do programa.

“Essa aprovação pelo Senado permitirá, através de uma cláusula de orçamento de guerra, de uma cláusula de calamidade, que se possa ter a brecha necessária para implantar o auxilio emergencial no Brasil”, declarou Pacheco.

 

Na semana passada, Pacheco e Lira já tinham se reunido com o ministro Paulo Guedes para tratar do tema. Na ocasião, afirmaram que o pagamento de um novo auxílio emergencial estaria condicionado à aprovação da PEC do Pacto Federativo, que incluiria a cláusula de calamidade.

 

G1


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Joaquim Franklin

Formado em jornalismo pelas Faculdades Integradas de Patos-PB (FIP) e radialista na Escola Técnica de Sousa-PB pelo Sindicato dos Radialistas da Paraíba.

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