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Apesar de pressão da Câmara pelo código eleitoral, Senado avisa que freará iniciativa

Apesar de pressão da Câmara pelo código eleitoral, Senado avisa que freará iniciativa

Diante da mobilização da Câmara para aprovar o novo código eleitoral a tempo de já valer nas eleições do próximo ano, o Senado reforçou o recado de que colocará um freio na iniciativa dos deputados.

O novo código tem muitas questões polêmicas, como a censura a pesquisas eleitorais na antevéspera da eleição e a flexibilização das possibilidades de gastos com o fundo partidário.

Para vigorar em 2022, precisaria ser aprovado no Congresso e ser sancionado pela Presidência da República até o início de outubro.

Senadores avaliam que será preciso alguns meses para debater com profundidade as mudanças trazidas pelo novo código eleitoral.

Há o reconhecimento de que há coisas boas que podem ser incorporadas, mas de que é preciso rever várias alterações propostas pela Câmara. Senadores ressaltam que a análise não será feita a toque de caixa, como tem pressionado os deputados.

Nas palavras de um senador, o único compromisso assumido pela Casa é com a votação da minirreforma eleitoral da Câmara, que restabeleceu as coligações em eleições proporcionais (deputados e vereadores). Mas hoje o ambiente majoritário no Senado é de retomar o texto de 2017, que colocou um fim às coligações.

A percepção das bancadas no Senado é de que a pulverização de partidos, consequência das coligações, dificulta a governabilidade no país.

 

 

G1


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Joaquim Franklin

Formado em jornalismo pelas Faculdades Integradas de Patos-PB (FIP) e radialista na Escola Técnica de Sousa-PB pelo Sindicato dos Radialistas da Paraíba.

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