Caso Mariana Thomaz: laudo aponta que estudante de medicina foi estuprada antes de ser morta
PolicialA Polícia Civil concluiu que as lesões constatadas por um dos laudos periciais foram provocadas por uma relação sexual forçada. Além do crime de feminicídio, o principal suspeito de matar a estudante deve responder por estupro.
A Polícia Civil da Paraíba confirmou, nesta quarta-feira (23), que a estudante de medicina Mariana Thomaz, encontrada morta com sinais de asfixia em João Pessoa, foi estuprada antes do crime. A vítima foi encontrada sem vida no dia 12 de março em um apartamento, no bairro Cabo Branco. No último dia 15, o laudo pericial havia apontado lesões sexuais no corpo da jovem.
O suspeito, o empresário Johhanes Dudeck, de 31 anos, foi indiciado pelos crimes de feminicídio, abuso e estupro no inquérito policial sobre o caso da estudante de medicina encontrada morta, concluído na noite dessa terça-feira (22).
A Polícia Civil concluiu que as lesões constatadas por um dos laudos periciais foram provocadas por uma relação sexual forçada contra a vítima por Johannes, até então principal suspeito do caso, e drogas foram confiscadas no imóvel do suspeito.
De acordo com o delegado Rodolfo Santa Cruz, além do crime de feminicídio, o principal suspeito de matar a estudante deve responder por estupro. “Agora, soma-se ao feminicídio o crime de estupro. Ele estuprou e depois assassinou [a vítima]”, disse.
Apontado como responsável pela morte de Mariana, o empresário tem cerca de 20 registros na Polícia Civil, entre eles, violência doméstica, ameaça e lesão corporal. Ele teve a prisão em flagrante convertida em preventiva pela Justiça.
O suspeito, no momento, aguarda a decisão do Tribunal de Justiça da Paraíba. Ele está detido em prisão preventiva, em uma cela especial do presídio localizado no bairro Valentina de Figueiredo.
O caso aconteceu na madrugada do dia 12 de março, quando Mariana Thomaz, de 25 anos, foi encontrada morta sem roupa e com marcas de estrangulamento, caída no chão da sala do flat do empresário, localizado no bairro Cabo Branco.
A estudante cearense cursava o 6º período de medicina em uma faculdade privada de João Pessoa e, segundo testemunhas, estava se relacionando a cerca de um mês com o empresário, que após sua morte, foi descoberto que ele já respondia cerca de 20 processos judiciais e já tinha histórico de violência contra outras três mulheres.
A advogada da família de Mariana alegou que, por enquanto, não iria se manifestar publicamente sobre o caso.
Wscom