Com eleitor mais atento ao posicionamento político, candidato em 2024 precisa ter discurso estratégico, diz especialista

Com eleitor mais atento ao posicionamento político, candidato em 2024 precisa ter discurso estratégico, diz especialista

Vale
Joaquim
20 de fevereiro de 2024
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Falar em público ou em frente às câmeras, para muitos, já não é uma tarefa confortável, imagina ainda ter que fazer um discurso que convença uma massa ou, no mínimo, um grupo. Essa é a missão de qualquer pessoa que esteja na política partidária, em especial aquele que candidata-se a um cargo eletivo.

Para o jornalista especialista em Ciência Política, Tom Martins (ou Geverton), o eleitor tem aumentado a cada eleição o interesse de ouvir as convicções pessoais, bandeiras e pensamentos políticos dos candidatos, mas, ao mesmo tempo, o brasileiro não tem paciência (e nem deve ter mesmo) para escutar ou ler pronunciamentos longos, clichês e vazios.

“Político de destaque precisa ter posicionamento claro firme e, principalmente com a popularização das mídias sociais, o eleitor, mais do que nunca, passou a querer saber a opinião do candidato (ou pretenso) sobre assuntos atuais e pautas ideológicas, por exemplo. Vale destacar que todo cuidado é pouco para que o político não caia em armadilhas e contradições em atitudes ou declarações anteriores, e se cair na “arapuca” precisa saber sair sem sofrer danos”, disse Tom.

Diante disso, o estudioso de comunicação política alerta para que quem pretende disputar o pleito deste ano análise, desde já, se está preparado para fazer discursos – por vezes firmes, já em outros momentos ponderados – e se está atualizado na forma de conversar com o público alvo, do eleitor mais experiente ao mais novo, este último adepto a linguagem da web.

“O político da atualidade precisa saber explicar as ideias de maneira compreensível a todos, sobretudo, que essa fala tenha elementos que convençam o eleitorado, que já está saturado de escutar propostas inviáveis e palavras ditas sem nexo algum. É necessário ter estratégias de discurso, pois o candidato em 2024 não pode agir no impulso, deve transmitir segurança, ser dinâmico, objetivo e inovador no momento comunicar-se com o povo, seja pessoalmente em palanques, na internet ou em veículos tradicionais da imprensa profissional”, destacou Martins.

Texto: Agência GM
Foto: Aloísio Abrantes

Joaquim Franklin

Joaquim Franklin

Formado em jornalismo pelas Faculdades Integradas de Patos-PB (FIP) e radialista na Escola Técnica de Sousa-PB pelo Sindicato dos Radialistas da Paraíba.

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