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Hugo Motta envia à Corregedoria da Câmara denúncias contra deputados por tumulto em plenário

Hugo Motta envia à Corregedoria da Câmara denúncias contra deputados por tumulto em plenário

A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados decidiu, nesta sexta-feira (8), dar prosseguimento às apurações sobre os tumultos ocorridos no plenário da Casa. A decisão, conduzida pelo presidente da Mesa, deputado Hugo Motta (RepublicanosPB), foi encaminhar os casos para análise da Corregedoria Parlamentar, abrindo caminho para possíveis sanções contra os envolvidos, inclusive a suspensão de mandatos por até seis meses.

A medida atende a denúncias apresentadas por parlamentares, após uma série de episódios de obstrução e confrontos físicos durante sessões no plenário. O encaminhamento à Corregedoria marca o início formal do processo disciplinar previsto no Ato da Mesa nº 180/2025, que estabelece prazo de 48 horas para que o corregedor, diante da denúncia ou de iniciativa própria, proponha à Mesa Diretora a adoção de uma suspensão cautelar, caso entenda necessário.

Cinco deputados oposicionistas denunciados

A bancada do Partido dos Trabalhadores (PT) apresentou denúncias formais contra cinco deputados de oposição, acusando-os de participar de atos que inviabilizaram os trabalhos legislativos. São eles:

Júlia Zanatta (PLSC)

Marcel van Hattem (NovoRS)

Marcos Pollon (PLMS)

Paulo Bilynskyj (PLSP)

Zé Trovão (PLSC)

Todas as representações foram acolhidas pela presidência da Câmara e já estão sob análise da Corregedoria.

Além das denúncias feitas pelo PT, o Partido Liberal (PL) protocolou uma representação contra a deputada Camila Jara (PT-MS), acusando-a de ter agredido fisicamente o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) durante uma das discussões acaloradas no plenário. O caso também foi remetido à Corregedoria.

Clima tenso e possível punição

Os episódios refletem o clima de crescente tensão entre governo e oposição, que tem se acirrado nos últimos meses. Com a movimentação da Mesa Diretora, os parlamentares citados podem enfrentar processos disciplinares que resultem na suspensão de seus mandatos, medida prevista no regimento interno em casos de quebra de decoro ou perturbação da ordem parlamentar.

A decisão de acionar a Corregedoria, segundo interlocutores da presidência da Câmara, visa preservar o funcionamento da Casa e garantir que os trabalhos legislativos não sejam mais interrompidos por atos de desordem.

 

Fonte 83

 


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Joaquim Franklin

Formado em jornalismo pelas Faculdades Integradas de Patos-PB (FIP) e radialista na Escola Técnica de Sousa-PB pelo Sindicato dos Radialistas da Paraíba.

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