Pular para o conteúdo
Justiça Eleitoral rejeita ação e mantém vitória do prefeito Vital nas eleições de 2024 em Boa Ventura

Justiça Eleitoral rejeita ação e mantém vitória do prefeito Vital nas eleições de 2024 em Boa Ventura

A Justiça Eleitoral da 42ª Zona, com sede em Itaporanga/PB, julgou, ontem (30), improcedente a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) movida contra o prefeito eleito de Boa Ventura, Vital Neto, e sua vice, Maria Livoneide de Sousa Alves de Carvalho. A sentença, proferida pela juíza eleitoral Francisca Brena Camelo Brito, representa uma vitória significativa para os investigados, que eram acusados de abuso de poder político e econômico durante as eleições de 2024.

A ação foi ajuizada por Francisca Queiroga de Oliveira Pinto, candidata derrotada no pleito municipal, e alegava que a então prefeita Talita Lopes teria utilizado a máquina pública para favorecer a candidatura de Vital por meio da contratação excessiva de servidores temporários e de “diaristas”, além de gastos elevados com pessoal sem concurso público, o que teria, segundo a autora, desequilibrado a disputa eleitoral.

Contudo, após ampla instrução processual, incluindo diligências e oitivas de testemunhas, a Justiça concluiu que não havia nos autos provas suficientes que indicassem que tais contratações e despesas públicas tiveram finalidades eleitorais.

A magistrada destacou que a finalidade eleitoral não pode ser presumida e deve ser comprovada de forma objetiva, o que não ocorreu no presente caso.

A finalidade eleitoral não pode ser presumida. Ela deve ser comprovada de forma objetiva, o que não ocorreu no presente caso – frisou a juíza na sentença, conforme verificou o portal Papo Político.

O Ministério Público Eleitoral também opinou pela improcedência da ação, corroborando a ausência de provas robustas que ligassem as contratações irregulares à campanha dos investigados.

A decisão final, portanto, foi clara:

“JULGO IMPROCEDENTES os pedidos formulados na inicial da Ação de Investigação Judicial Eleitoral, com resolução do mérito, em razão da ausência de provas robustas e inequívocas da prática de abuso de poder político ou econômico nos moldes exigidos pela legislação eleitoral.”

Com isso, Vital Neto e sua vice permanecem no cargo, com a legitimidade de sua eleição reconhecida pela Justiça Eleitoral.

Leia a sentença na íntegra AQUI!

Nós tentamos, mas não conseguimos contato com a parte autora.

Por Tom Martins/Papo Político

Author Avatar

Joaquim Franklin

Formado em jornalismo pelas Faculdades Integradas de Patos-PB (FIP) e radialista na Escola Técnica de Sousa-PB pelo Sindicato dos Radialistas da Paraíba.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.