Maioria dos estados estão sem aulas presenciais; PB é um deles

Maioria dos estados estão sem aulas presenciais; PB é um deles

Educação Paraíba
Joaquim
21 de setembro de 2020
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A retomada das aulas presenciais nas escolas públicas e particulares vem sendo discutida e cobrada pelos país dos alunos e donos de instituições educacionais em todo o país. Na Paraiba as escolas estão sem aulas presenciais há quase seis meses em decorrência da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

Em João Pessoa, muitas instituições de ensino adotaram aulas remotas, com acompanhamento dos professores. Presencial nem pensar por enquanto, mesmo com a queda nas curvas de morte e casos por covid-19.

No fim de semana, a avaliação feita dentro do Plano do Novo Normal da Paraíba, com vigência a partir desta segunda-feira (21), constatou que nenhum dos 223 do estado está com bandeira vermelha e apenas 21 deles permanecem na laranja. Na bandeira verde estão apenas 15 municípios e na bandeira amarela, 187, que correspondem a 84% do total. Praticamente não houve mudança em relação à avaliação anterior.

Protesto

Na última sexta-feira (18) dezenas de pais de alunos realizaram protesto em frente ao condomínio Alphavilla no bairro dos Estados, onde reside o prefeito Luciano Cartaxo, para cobrar a retomada das aulas presenciais e adoção de medidas nas instituições educacionais para evitar o contágio da doença.

A Secretaria de Estado da Educação e da Ciência e Tecnologia está preparando a publicação das diretrizes para o retorno às aulas presenciais, que vai incluir os procedimentos para a retomada das rede pública e privada, além das instituições de ensino superior. A Secretaria ainda não definiu a data para apresentar essas diretrizes.

No Brasil, a maioria dos estados segue sem aulas presenciais. Os alunos estão participando pessoalmente de atividades em escolas do estado do Amazonas, que foi o primeiro a reiniciar em agosto. Lá, a preocupação agora é com o monitoramento dos profissionais de educação e alunos, que vem ensejando uma disputa judicial entre professores e o governo estadual. A contenda também ocorre no Rio de Janeiro, em relação às aulas na rede privada.

No Rio Grande do Sul o calendário iniciou em setembro pela educação infantil, com previsão de término para novembro. No Pará, o governo autorizou aulas presenciais nas regiões classificadas nas bandeiras Amarela, Verde e Azul.

Rondônia adiou o início das aulas até o dia 3 de novembro. O Rio Grande do Norte suspendeu as aulas até o fim do ano. Em outros estados não há definição de data de retorno. Estão neste grupo Distrito Federal, Goiás, Pernambuco, Ceará, Alagoas, Maranhão, Bahia, Paraná, Mato Grosso, Acre e Roraima.

Contudo, em alguns estados foi decretado o retorno das atividades pedagógicas remotas. O governo de Mato Grosso havia determinado a volta nessa modalidade para a educação básica no início de agosto, mesma situação do Amapá. No estado, as aulas em casa foram permitidas também para os alunos da Universidade Estadual (Ueap).

No Tocantins, o ensino remoto foi definido para os alunos do ensino fundamental da rede estadual no dia 10 de setembro. Em Alagoas, a retomada por meio de aulas remotas ocorreu no dia 17 de setembro. Em Minas Gerais, foi autorizado o retorno das aulas práticas dos cursos de saúde apenas, que passaram a ser consideradas serviço essencial.

No Rio de Janeiro, a volta às aulas na rede particular está em disputa judicial, enquanto a região metropolitana teve piora nos indicadores de risco para covid-19 e pode retroceder na classificação.

Veja abaixo o levantamento completo:
(Clique nos estados para ver o conteúdo)

Região Norte

Acre

Amazonas

Amapá

Pará

Rondônia

Roraima

Tocantins

Região Nordeste

Alagoas

Bahia

Ceará

Maranhão

Paraíba

Pernambuco

Piauí

Rio Grande do Norte

Sergipe

Região Centro-Oeste

Distrito Federal

Goiás

Mato Grosso

Mato Grosso do Sul

Região Sudeste

Minas gerais

Rio de Janeiro

Região Sul

Paraná

Rio Grande do Sul

Santa Catarina

Agência Brasil

Joaquim Franklin

Joaquim Franklin

Formado em jornalismo pelas Faculdades Integradas de Patos-PB (FIP) e radialista na Escola Técnica de Sousa-PB pelo Sindicato dos Radialistas da Paraíba.

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