MDB lança Veneziano ao Governo com apoio de parte do PT, e pré-candidato diz ter o aval de Lula

O partido MDB lançou nesta segunda-feira (21) a pré-candidatura do senador Veneziano Vital ao Governo da Paraíba. Vené disse que a decisão de se candidatar é coletiva e que tem o aval do ex-presidente Lula, pré-candidato à presidência, para assumir o posto no Estado.

“Decisão partidária, de um conjunto de sentimentos comuns ao PT, na sua maioria, do nosso MDB,  nas análises, observâncias que identificamos ao extrair dos contatos esse desejo de fazer com que o Estado tenha uma nova dinâmica operacional e que o Governo e aquele que nos conduza possa saber mais dialogar”, disse.

Vené disse que Lula “demonstrou não apenas relação político-partidária, mas relação pessoal de confiança em nosso nome”.

No MDB, houve a dissidência da família Paulino, que resolveu apoiar o projeto de reeleição do governador João Azevêdo. Veneziano declarou que respeita os partidários.

“Só houve posição do secretario do Estado Roberto Paulino e de Raniery. Nós respeitamos, é questão deles. Fora aos dois citados, todo o MDB abarca a candidatura”.

Apoio do PT

Mesmo sem aceitação majoritária na Paraíba, o PT apoiou oficialmente, pela presidência estadual e nacional, a pré-candidatura de Veneziano. Jackson Macêdo defendeu a união histórica dos partidos.

“O MDB e o PT se juntam na Paraíba para defender a democracia e luta pelo país. Esse palanque, que deu muito trabalho para ser montado, foi montado com alegria e entusiasmo, uma pessoa importante disse que na Paraíba queria a minha ajuda, com o MDB e Veneziano. Luiz Inácio Lula da Silva pediu, esse é o palanque de Lula”, pontuou.

Gleisi Hoffmann, presidente nacional, disse, em mensagem transmitida no evento, que “esse processo de unidade de forças progressistas, populares e democráticas é muito importante para o povo brasileiro”.

Presenças

Estiveram presentes no evento os deputados Jeová Campos, Estela Bezerra, Cida Ramos, Dr. Érico, Anderson Monteiro, prefeitos do MDB, pré-candidatos e lideranças da legenda e outros partidos aliados.

Um ausência sentida foi da vice-governadora da Paraíba, Lígia Feliciano, e do seu esposo, Damião Feliciano, que mantiveram conversas de apoio político e aliança com o PT.

Wscom