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Ministro Flávio Dino manda PF investigar repasses de R$ 694 milhões em emendas Pix

Ministro Flávio Dino manda PF investigar repasses de R$ 694 milhões em emendas Pix

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Polícia Federal (PF) abra inquéritos para investigar repasse de R$ 694,7 milhões em emendas Pix sem plano de trabalho, entre 2020 e 2024.

Determinação do STF e papel do TCU

Segundo a decisão de Dino, 964 emendas precisam ser identificadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em até 10 dias úteis. Em seguida, os dados devem ser encaminhados às superintendências da PF, que abrirão as investigações.

Medidas para evitar saques irregulares

Além disso, o ministro exigiu que instituições financeiras criem mecanismos para impedir saques na boca do caixa. Também determinou a abertura de contas específicas para receber emendas de bancada e de comissão.

Prazos para bancos se adaptarem

Os presidentes do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal e do Banco do Nordeste foram notificados. Eles têm até 30 dias úteis para implementar as medidas e comprovar o funcionamento dos sistemas. Após isso, um novo prazo será fixado para a regularização total.

O que são as emendas Pix

As chamadas “emendas Pix” permitem o envio rápido de recursos do Orçamento da União a Estados e municípios. Entretanto, especialistas apontam que o modelo carece de transparência e dificulta a fiscalização.

Uso irregular em cidades pequenas

Em 2022, o jornal Estadão revelou que municípios sem infraestrutura básica, como energia elétrica ou saneamento, receberam milhões em emendas Pix para contratar shows musicais. Muitos desses eventos ocorreram às vésperas da campanha eleitoral, levantando suspeitas de uso político dos recursos.

Resumo da Notícia

  • STF determina que a PF investigue R$ 694,7 milhões em emendas Pix.
  • 964 emendas precisam ser identificadas pelo TCU em 10 dias.
  • Bancos públicos devem criar contas específicas e impedir saques diretos.
  • Emendas Pix levantam críticas por falta de transparência.
  • Recursos já foram usados para contratação de shows em cidades sem estrutura básica.

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Joaquim Franklin

Formado em jornalismo pelas Faculdades Integradas de Patos-PB (FIP) e radialista na Escola Técnica de Sousa-PB pelo Sindicato dos Radialistas da Paraíba.

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