No Brasil, março de 2024 não foi o mais quente da série histórica

No Brasil, março de 2024 não foi o mais quente da série histórica

Brasil
Joaquim
15 de abril de 2024
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Diferente do observado no mundo, no Brasil, março de 2024 não foi o mais quente da série histórica (desde 1961), diz o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Conforme o levantamento realizado pelo Instituto, o mês encerrou com temperatura média do ar de 25,3°C. Esse valor, de fato, é 0,2°C acima da média (25,1°C), porém, não foi o suficiente para liderar o ranking. Sendo assim, é possível dizer que março de 2024 ocupa a 11ª posição, quando comparado ao mesmo mês nos anos anteriores dentro do período da série. Até o momento, o março mais quente da série foi registrado em 1998.

Ainda de acordo com o Inmet, no Brasil, de dezembro de 2023 até agora, nenhum mês foi considerado o mais quente da série histórica. A tabela abaixo apresenta o valor das temperaturas médias do ar observadas, a climatologia de temperatura média do ar, a diferença no comparativo entre as duas e a posição na série histórica (desde 1961), nos últimos 12 meses. É importante ressaltar que os dados apresentados são a nível Brasil.

Calor no Brasil

O Inmet realiza uma análise meteorológica específica para o Brasil, onde utiliza dados de temperatura média do ar das estações meteorológicas do Instituto espalhadas por todo o território nacional.

De acordo com os dados coletados, em 2023, as temperaturas ficaram acima da média histórica de julho a novembro, ou seja, por cinco meses consecutivos. Na época da constatação, o Inmet chegou a divulgar notícia sobre o tema. Leia aqui.

Em 2023, o Brasil foi marcado por meses com calor extremo e eventos de onda de calor. Além disso, outros fatores também contribuíram para a ocorrência de eventos cada vez mais extremos, como o aumento da temperatura global da superfície terrestre e dos oceanos, fazendo com que o ano se configurasse como o mais quente da série histórica no País. Veja a notícia publicada pelo Inmet aqui.

*Com informações Inmet

Joaquim Franklin

Joaquim Franklin

Formado em jornalismo pelas Faculdades Integradas de Patos-PB (FIP) e radialista na Escola Técnica de Sousa-PB pelo Sindicato dos Radialistas da Paraíba.

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