
Nupemec conclui etapa teórica da Formação de Mediadores e Conciliadores Judiciais

“O curso, não apenas ensina técnicas: ele molda agentes de paz, pessoas capazes de oferecer à sociedade alternativas humanas e eficazes para a resolução de conflitos”. Esta foi a avaliação da servidora Naiara Fraccaro, que participa da Formação de Mediadores e Conciliadores Judiciais Voluntários do Poder Judiciário estadual.
A etapa teórica do curso foi concluída com a simulação de caso de mediação familiar. O curso conta com a participação dos candidatos convocados por meio do processo seletivo realizado em fevereiro (Edital nº 01/2025). Além da Fundamentação Teórica, com carga horária de 40 horas, a formação seguirá com o estágio supervisionado (60 horas) nos Cejuscs do estado.
A formação é promovida pelo Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec) do TJPB (coordenado pelo desembargador Horácio Melo), em parceria com a Escola Superior da Magistratura (Esma). A medida faz parte da Política Nacional de Incentivo aos Métodos Autocompositivos, estabelecida pela Resolução Conselho Nacional de Justiça (CNJ) nº 125/2010.

“No primeiro ciclo do curso, formamos 20 cursistas e adotamos treinamento baseado em competências, proporcionando-lhes uma visão holística do ser humano. Temas como a cultura da paz, a comunicação não-violenta, a inteligência emocional, a escuta ativa, o código de ética do mediador e conciliador foram abordados, além de todo conteúdo programático do anexo III da Res. 125/2010”, explicou a magistrada.
Ana Amélia acrescentou que a formação é resultado das ações concretas do Nupemec e do TJPB na busca por uma justiça humanizada e humanizadora, que dá voz ao cidadão, através do incentivo aos métodos autocompositivos.
As demais instrutoras enalteceram a formação, conforme opinou Silvana Vasconcelos: “Acredito profundamente no poder dos métodos autocompositivos para construir pontes e promover a cultura da paz, dentro ou fora do Judiciário”.
Para a instrutora Ilma Polman, a formação de um mediador “faz nascer um novo indivíduo, que passa a ter condição de acessar o conflito, sabendo conduzir o processo com as ferramentas apropriadas”.
Também a instrutora Tatianne Lacerda ressaltou a relevância da iniciativa do TJPB. “As formações continuadas são fundamentais para o desenvolvimento técnico e humano dos novos mediadores, garantindo uma atuação ética, qualificada e sensível às realidades dos envolvidos”, disse.
Portal Paraíba