Paraíba gera saldo positivo de emprego pelo 3º mês consecutivo
Destaque ParaíbaA Paraíba gerou saldo positivo no mercado de trabalho com carteira assinada pelo terceiro mês consecutivo. Mesmo com as adversidades e efeitos causados pela pandemia nas atividades econômicas, o segundo semestre tem sido de retomada de empregos no Estado. Em setembro, foram criados 13.015 novas vagas contra 11.145 desligamentos, o que resultou em um saldo de 1.870 postos.
Os dados são da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, com base no Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged). O mês de setembro foi o 3º consecutivo que a Paraíba registrou saldo de emprego de forma positivo. Os outros dois meses foram julho (1.517) e o de agosto que com 9.605 postos a Paraíba alcançou o melhor saldo do ano.
Em setembro, o setor da economia do Estado que mais contribuiu para o saldo positivo foi a indústria com 2.030 vagas de saldo, a principal âncora de geração. Outros dois setores vieram em seguida: construção (+851 vagas); e o comércio (+779 vagas). A agropecuária com 494 vagas completa os setores com saldo positivo. Já o setor de serviços foi o único dos grandes setores que registrou baixa em vagas em setembro (-2.284 postos).
Cenário regional – Todas as cinco regiões do País criaram empregos com carteira assinada em setembro. O Sudeste liderou a abertura de vagas (128.094 postos a mais), seguido pelo Nordeste (85.336 postos criados), em terceiro veio à região Sul (60.319 postos a mais). As outras duas regiões: Norte (20.640) e o Centro-Oeste (19.194) formam o cenário regional.
Pelo terceiro mês seguido, o país também criou empregos formais. Segundo dados do Caged, 313.564 postos de trabalho com carteira assinada foram abertos no último mês, resultado da diferença entre 1.379.509 admissões e 1.065.945 desligamentos, variando positivamente em 0,83%. No acumulado do ano, no entanto, o mercado de trabalho continua sentindo o impacto da pandemia. De janeiro a setembro, foram fechadas 558.597 vagas no País, com 10.617.333 admissões e 11.175.930 desligamentos, uma variação negativa de 1,44%.
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