O varejo da Paraíba cresceu 5,1% em setembro, em comparação com o mesmo mês do ano passado. Com esse resultado, o estado manteve a 3ª maior taxa de expansão do País em 2025, segundo a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta quinta-feira (13) pelo IBGE.
De acordo com a pesquisa, cinco estados lideraram o crescimento do varejo em setembro: Amapá (10%), Rio Grande do Norte (7,9%), Bahia (5,9%), Santa Catarina (5,5%) e Paraíba (5,1%). O Brasil, por outro lado, registrou alta de apenas 1,5%, enquanto sete estados apresentaram retração.
No acumulado de janeiro a setembro, a Paraíba cresceu 5,5% no varejo. Assim, manteve a 3ª maior taxa do País, atrás apenas do Amapá (7,4%) e de Santa Catarina (5,9%). No mesmo período, o resultado nacional também ficou em 1,5%.
Comércio ampliado
No comércio ampliado — que inclui veículos, motos, peças, material de construção e atacado de alimentos, bebidas e fumo — a Paraíba registrou alta de 4,9% em setembro. No acumulado do ano, o estado cresceu 5,1% e alcançou a 2ª maior taxa entre as unidades da federação. O Brasil, porém, subiu apenas 1,1% em setembro e acumula queda de 0,3% no ano.
Segundo o IBGE, quatro das oito atividades do varejo tiveram alta em setembro:
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móveis e eletrodomésticos;
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equipamentos e material de escritório, informática e comunicação;
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artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria;
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outros artigos de uso pessoal e doméstico.
Indicador reforça avanço da economia paraibana
O secretário da Fazenda da Paraíba, Marialvo Laureano, afirmou que o resultado confirma o avanço econômico do estado. Ele destacou que o varejo é um dos principais termômetros do PIB.
Segundo ele, o desempenho confirma o acerto das políticas do governo estadual, que envolvem incentivos ao setor produtivo, manutenção de investimentos públicos e diálogo constante com empresários. “A Paraíba mantém o terceiro lugar do País no acumulado do ano. Isso mostra que a estratégia funciona e fortalece a economia”, disse.
Marialvo lembrou ainda que a Paraíba registra taxa de desemprego de 7%, a menor da série histórica da Pnad/IBGE desde 2012. “Esse cenário favorece diretamente o consumo e as vendas do comércio”, ressaltou.
Sobre a pesquisa
A PMC acompanha mensalmente o comportamento do comércio varejista no país. O levantamento considera empresas com 20 ou mais funcionários e mensura o volume e a receita de vendas em todos os estados. A série histórica teve início em 1995, e os dados completos estão disponíveis no sistema Sidra, do IBGE.


