Petróleo vai a quase US$ 140, derruba Bolsas no mundo e faz dólar ganhar força
Um dia após a divulgação de que aliados europeus consideram banir importação de petróleo e gás natural da Rússia, como retaliação à invasão à Ucrânia, as Bolsas na Europa e na Ásia fecharam em queda nesta segunda-feira, 7, ao mesmo tempo que o dólar amplia alta ante rivais.
No domingo, 6, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, afirmou que Washington está em “discussões muito ativas” com governos europeus sobre o possível banimento de importações de petróleo e de gás natural da Rússia. A declaração ajudou o petróleo tipo Brent – negociado em Londres e o padrão utilizado pela Petrobras – a saltar para quase US$ 140 por barril durante a madrugada, mas a cotação da commodity deu uma arrefecida na manhã desta segunda-feira, 7.
Às 9h32 (de Brasília), o barril do petróleo WTI para abril subia 4,65% na Nymex, nos Estados Unidos, a US$ 121,06, após chegar a ser negociado horas atrás a US$ 130,50, enquanto o do Brent para maio avançava 5,37% na ICE, a US$ 124,45, depois de tocar a máxima de US$ 139,13.
O índice pan-europeu Stoxx 600 caiu 1,10%, a 417,13 pontos, estendendo as perdas da semana passada. A Bolsa de Londres fechou em queda de 0,40%, a 6.959,48 ponto; a de Paris recuou 1,31%, a 5.982,27 pontos; a de Frankfurt cedeu 1,98%, a 12.834,65 pontos, apesar de dados macroeconômicos alemães positivos. A Bolsa italiana caiu 1,36%, a 22.160,28 pontos, e a espanhola teve baixa de 0,99%, a 7.644,60 pontos, segundo dados preliminares. Na contramão, Lisboa subiu 1,16%, a 5.393,48 pontos.
Estadão