Inicialmente, o gestor havia colocado o nome do sobrinho Diego Barros como pretenso postulante, no entanto, mudou de ideia após a repercussão negativa de uma operação do Equipes do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público, ocorrido em 20 de fevereiro, que investigou um esquema de corrupção de desvio de verbas públicas no município.
Além desse fato, Nenivaldo vem acumulado desgastes com denúncias e pedidos de cessação do Ministério Público. Em dezembro do ano passado, o órgão ministerial ajuizou uma ação civil pública por ato de improbidade administrativa contra o prefeito por usar dinheiro público para tratar da Covid-19 em um hospital particular de João Pessoa.
O gestor captou R$ 56.700,00 dos cofres do município para usar durante a estadia na unidade de saúde. Diante desse fato, a Promotoria pediu a suspensão dos direitos políticos de Barros por até 14 anos e pagamento de multa civil equivalente ao valor do acréscimo patrimonial.