
Propinas na educação chegavam a até 45% na Paraíba, diz empresário

As supostas propinas da área de educação investigadas na Operação Calvário tinham percentuais de 5% a 30%, e chegaram a até 45%, segundo o empresário Vladimir Neiva, da Grafset, em delação anexada à denúncia protocolizada hoje pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB).
O valor de 45% teria sido pago em cima do contrato de quase R$ 4.5 milhões. Veja:
“Geralmente a aquisição de livros rendia propina que poderia atingir 30% e os demais materiais (laboratórios, kits escolares etc.) poderiam atingir 20%”, diz a denúncia.
O período de pagamento teria sido de 2012 até 2018. De acordo com o MPPB, o destino seria Livânia Farias, que tratava do dinheiro dentro da Organização Criminosa.
Wscom