Proposto pelo presidente do Conselho Estadual de Saúde da PB

Proposto pelo presidente do Conselho Estadual de Saúde da PB

Paraíba
Joaquim
22 de outubro de 2024
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Uma proposta apresentada pelo presidente do Conselho Estadual de Saúde da Paraíba, Eduardo Cunha, para discutir o financiamento dos Conselhos de Saúde garantindo o seu funcionamento com financiamento adequado e  assegurando a atuação dos colegiados como previsto na Constituição Federal,  foi o tom do encontro de representantes do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Conselho Estadual de Saúde da Paraíba (CES-PB) e Tribunal de Contas da União (TCU) na última terça-feira na sede do Tribunal em Brasília.

Durante o encontro,  Eduardo da Cunha ressaltou a importância de um modelo de financiamento que não vá contra a autonomia de gestão de cada Conselho. “Esse é um tipo de demanda que precisamos de aliados, e o apoio de instituições como o TCU são fundamentais nessa construção”, destacou Eduardo Cunha.

 

“ A importância da autonomia dos conselhos é muito simples. Os conselhos são órgãos de controle dos Estados e dos Municípios, e eles não podem depender economicamente de quem tem obrigação constitucional de fiscalizar”, afirmou Eduardo Cunha.

Eduardo Cunha explicou que como encaminhamentos da reunião, foi sugerida a realização de uma reunião com os Tribunais de Contas do Estados e dos Municípios, além dos Conselhos dos Secretários de Saúde dos Estados, (CONASS) e dos municípios, (CONASEMS), do Conselho Nacional de Saúde, (CNS) e do Conselho Estadual de Saúde da Paraíba, (CES-PB) para proposição da resolução do problema..

Fernando Pigatto, presidente do CNS, colocou a necessidade de “um aporte financeiro adequado para atender o que está definido na legislação”, ao serem recebidos no gabinete do ministro vice-presidente do TCU, Vital do Rêgo Filho. “Assim como a rubrica de orçamento do CNS, prevista no Plano Nacional de Saúde e aprovada pelo Congresso Nacional, os Conselhos Estaduais e Municipais precisam ter recursos previstos nos seus respectivos Planos para que se garanta maior autonomia política e de funcionamento ao controle social do SUS”, afirmou o representante do CNS.

Um levantamento feito pelo CNS junto a conselhos estaduais e de capitais aponta que a maioria dos conselhos têm orçamento destinado pela gestão, mas o financiamento ainda é motivo de preocupação para o Sistema de Conselhos do SUS por não estar contemplado em sua totalidade. O entendimento é que isso pode ser motivo de limitações no pleno exercício do Controle Social nos territórios, principalmente nos conselhos municipais fora das capitais.

Joaquim Franklin

Joaquim Franklin

Formado em jornalismo pelas Faculdades Integradas de Patos-PB (FIP) e radialista na Escola Técnica de Sousa-PB pelo Sindicato dos Radialistas da Paraíba.

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