UEPB cria comissão e canal de denúncias de assédio após aluna delatar professor em evento
ParaíbaApós uma estudante denunciar um professor por assédio na Universidade Estadual da Paraíba, a UEPB realizou duas reuniões, nesta segunda-feira (27), para tratar dos casos denunciados e criou uma Comissão Extraordinária para analisar essas denúncias. A universidade também decidiu abrir um canal de denúncias de assédios e LGBT+fobias, que funcionará por tempo determinado, iniciando-se pelo Campus V, em João Pessoa.
Foram realizadas reuniões, hoje, com estudantes e a Procuradoria Geral, Ouvidoria Geral, Comissão Permanente de Inquérito Administrativo (CPIA), Observatório Bríggida Lourenço e integrantes da Administração Central.
Segundo a UEPB, as reuniões foram feitas “para traçar estratégias de enfrentamento a assédios e qualquer ato de violência na Universidade. Para isso, foi criada uma Comissão Extraordinária que terá como objetivo dar celeridade aos casos de denúncia de assédios cometidos na Instituição.”
Confira a nota da UEPB na íntegra:
A Reitoria da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) realizou duas reuniões na manhã desta segunda-feira (27), no Gabinete da Reitora. A primeira ocorreu com a participação de representantes do Diretório Central dos Estudantes (DCE). A segunda foi realizada com a presença da Procuradoria Geral, Ouvidoria Geral, Comissão Permanente de Inquérito Administrativo (CPIA), Observatório Bríggida Lourenço e integrantes da Administração Central para traçar estratégias de enfrentamento a assédios e qualquer ato de violência na Universidade. Para isso, foi criada uma Comissão Extraordinária que terá como objetivo dar celeridade aos casos de denúncia de assédios cometidos na Instituição.
Esta é uma agenda permanente da Gestão da UEPB que tem desenvolvido ações relacionadas à prevenção, como campanhas educativas sobre assédios e a resolutividade dos casos com a garantia das instâncias administrativas, respeitando os ritos legais. Nesse sentido, há uma política institucional em curso.
Devido à gravidade de situações que se tornaram públicas nos últimos dias, o movimento institucional definiu os seguintes pontos:
1) A criação de uma Comissão Extraordinária para dar celeridade aos processos, com representação de discentes, docentes, servidores técnicos administrativos e sindicatos;
2) A criação de uma Equipe Suplementar, composta por membros dos mais diversos Centros de Ensino, para dar suporte à CPIA nos assuntos relativos aos assédios;
3) Criação de um canal específico para acolher denúncias de assédios e LGBT+ fobias, que funcionará por um tempo determinado, iniciando-se pelo Câmpus V, em João Pessoa. Esse canal ficará sob a responsabilidade dessa Comissão Extraordinária.
Foi definido também que, posteriormente, será divulgado no Portal de Transparência da Instituição um relatório dos processos que estão em curso e o status de tramitação correspondente.
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