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‘Chegaram atirando na rua, pegue em quem pegar, morra quem morrer’, diz avó de jovem assassinado

‘Chegaram atirando na rua, pegue em quem pegar, morra quem morrer’, diz avó de jovem assassinado

A avó do jovem Gabriel Francelino Olímpio, de 22 anos, assassinado com pelo menos sete tiros na noite dessa segunda-feira (14), há cinco metros de sua casa, em Santa Rita, falou da perda do neto. A mãe do jovem, que é enfermeira, descobriu a morte do filho ao fazer o atendimento no Hospital e Maternidade Flávio Ribeiro Coutinho, em Santa Rita.

Em entrevista ao programa Tribuna Livre, da TV Arapuan, a mulher contou que o neto estava há poucos metros de casa quando um homem veio correndo, perseguido por outros dois que atiraram para todos os lados.

“O sentimento é de dor, dor que não acaba. Nem se tivessem arrancado um membro de mim. Meu neto era maravilhoso, caseiro, estudioso, um menino muito bom e, de repente, acontece uma desgraça dessas. Tiraram a vida do meu neto, de 22 anos, tão cheio de vida, veio um triste, sem alma, sem coração atirando na rua, pegue em quem pegar, morra quem morrer”, disse.

Revoltada a avó continuou: “Não me conformo com isso, por que essa violência? Por que ele não atirou só em quem ele ia matar? Não deixou o meu netinho?”, lamentou.

Gabriel foi morto a tiros quando estava próximo à sua residência com o padrasto e um amigo. Uma pessoa estava sendo perseguida pelos suspeitos que estavam atirando e atingiram o jovem pelo menos sete vezes quando ele também tentou se proteger dos tiros.

 


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Joaquim Franklin

Formado em jornalismo pelas Faculdades Integradas de Patos-PB (FIP) e radialista na Escola Técnica de Sousa-PB pelo Sindicato dos Radialistas da Paraíba.

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