Equador resgata mais de cem agentes penitenciários feitos de reféns durante revolta

Equador resgata mais de cem agentes penitenciários feitos de reféns durante revolta

Mundo
Joaquim
15 de janeiro de 2024
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Agentes penitenciários e funcionários administrativos que haviam sido feitos reféns durante as revoltas ocorridas no Equador foram liberados. O presidente Daniel Noboa anunciou que 169 agentes penitenciários detidos em sete prisões equatorianas foram soltos, enquanto um dos agentes morreu em uma prisão no sul do país. O presidente parabenizou as Forças Armadas, a Polícia e o corpo diretivo das prisões pelo trabalho realizado para garantir a libertação dos reféns. O Serviço Nacional de Atenção Integral a Adultos Carentes (SNAI), órgão responsável pelo controle das prisões, informou que avaliações médicas estão sendo realizadas nos prisioneiros libertados e que serão iniciadas investigações para apurar as causas da violência nas prisões.

Carlos Ordóñez, vice-presidente da Associação Equatoriana de Servidores de Prisões, expressou preocupação com a situação dos detentos e criticou a falta de informações oficiais fornecidas pelo SNAI. Ele afirmou que já se passaram vários dias e eles não sabem o que está acontecendo com seus companheiros. Jaime Vela, chefe do Comando Conjunto das Forças Armadas, destacou que o SNAI precisa fazer seu trabalho para continuar libertando os reféns, mas descartou qualquer negociação por parte dos militares.

Diante da situação, o sindicato dos funcionários públicos entrou com uma ação constitucional de proteção exigindo garantias para a integridade física, psicológica e sexual dos funcionários detidos. Medidas cautelares também foram solicitadas à Corte Interamericana de Direitos Humanos. Enquanto isso, as patrulhas e operações policiais continuaram no sábado na capital e em outras cidades do país, que está em estado de emergência desde segunda-feira devido aos ataques violentos. O último balanço oficial registra 1.105 pessoas presas, 94 delas por “terrorismo”, e cinco criminosos classificados como “terroristas” mortos. Além disso, 28 grupos criminosos foram desmantelados e foram registrados 21 ataques contra infraestruturas públicas e privadas.

 

Jovem Pan

Joaquim Franklin

Joaquim Franklin

Formado em jornalismo pelas Faculdades Integradas de Patos-PB (FIP) e radialista na Escola Técnica de Sousa-PB pelo Sindicato dos Radialistas da Paraíba.

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