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Fraude na Previdência e Caixa: PF investiga esquema de laranjas e documentos falsos na Paraíba

Fraude na Previdência e Caixa: PF investiga esquema de laranjas e documentos falsos na Paraíba

Na manhã desta quinta-feira (25), a Polícia Federal deflagrou a Operação Cópia Viva, com o objetivo de combater fraudes contra a Previdência Social e a Caixa Econômica Federal.

Durante a ação, a PF cumpriu um mandado de busca e apreensão, expedido pelo juízo da 14ª Vara Federal do Juízo de Garantias da Seção Judiciária de Campina GrandeAlém disso, a operação integra uma investigação mais ampla sobre fraudes financeiras na região.

Esquema criminoso desarticulado

Segundo as investigações, o grupo criminoso utilizava “laranjas” com documentos falsos para realizar cadastramentos biométricos na Caixa Econômica, passando-se por correntistas legítimos e efetuando saques ilícitos.

Além disso, os mesmos “laranjas” eram usados para solicitar BPC (Benefício de Prestação Continuada) junto ao INSS, bem como para emitir certidões e autenticar documentos em cartórios de Campina Grande, aumentando a credibilidade do esquema.

O nome da operação, “Cópia Viva”, faz referência ao fato de que os criminosos criavam “pessoas fictícias” com dados de cidadãos reais para obter vantagens financeiras.

Crimes investigados

Os investigados podem ser responsabilizados pelos seguintes crimes:

  • Estelionato (Art. 171, §3º)

  • Associação criminosa (Art. 288)

  • Falsa identidade (Art. 307)

  • Falsificação de documentos públicos e falsidade ideológica (Art. 299)

Caso condenados, as penas somadas podem ultrapassar 10 anos de prisão, sem prejuízo de outras imputações, dependendo da análise pericial do material apreendido.

Resumo das notícias

  • Polícia Federal deflagrou Operação Cópia Viva nesta quinta (25/09) em Campina Grande.

  • Grupo utilizava laranjas e documentos falsos para fraudes na CEF e INSS.

  • Investigados podem responder por estelionato, associação criminosa e falsidade ideológica.

  • Penas somadas podem ultrapassar 10 anos de prisão.

  • Nome da operação remete à criação de “pessoas fictícias” para cadastramento biométrico.


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Joaquim Franklin

Formado em jornalismo pelas Faculdades Integradas de Patos-PB (FIP) e radialista na Escola Técnica de Sousa-PB pelo Sindicato dos Radialistas da Paraíba.

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