Presidente do Equador revive fantasma da instabilidade e assombra o país

Presidente do Equador revive fantasma da instabilidade e assombra o país

Mundo
Joaquim
18 de maio de 2023
28

O presidente do Equador, o direitista Guillermo Lasso, dissolveu, nesta quarta-feira, 17, o Legislativo, um dia após o início do processo para destituí-lo do cargo. A decisão desencadeia em eleições antecipadas no país que teme reviver os fantasmas da instabilidade política que aconteceu entre 1997 e 2005. A atual crise do país está relacionada as acusações contra o chefe de Estado que está sendo acusado de corrupção em contratos, celebrados entre 2018 e 2020, de transporte de petróleo na gestão da estatal Frota Petroleira Equatoriana (Flopec).

No domingo, 14, o Congresso, dominado pela esquerda, convocou 137 membros para votar no processo de impeachment. Do total, é necessário obter 92 votos para tirar Lasso do poder. O chefe de Estado, que é bastante impopular, está no cargo desde 2021 e, de acordo com as denúncias, ele prosseguiu com um contrato assinado antes de sua posse para o transporte de petróleo bruto com o grupo internacional Amazonas Tanker, que provocou prejuízo superior a US$ 6 milhões (R$ 29,4 milhões, na cotação atual).

O presidente não foi processado por nenhum crime na justiça comum e garantiu que apresentou uma denúncia ao Ministério Público em 2022 para investigar o caso. Na terça-feira, 16, Lasso havia proclamado sua “total, evidente e inquestionável” inocência perante o Congresso. “Não há provas nem testemunhos relevantes. Há apenas informações que comprovam minha total, evidente e inquestionável inocência”, afirmou o presidente em um discurso de uma hora no Congresso de Quito. Essa não é a primeira vez que o líder equatoriano se vê pressionado. Em junho de 2022, o Parlamento tentou, por votação direta, destituí-lo durante os violentos protestos indígenas contra o alto custo de vida. Na ocasião faltaram 12 votos para concretizar a destituição em meio a uma grave crise política.

O presidente do Equador, o direitista Guillermo Lasso, dissolveu, nesta quarta-feira, 17, o Legislativo, um dia após o início do processo para destituí-lo do cargo. A decisão desencadeia em eleições antecipadas no país que teme reviver os fantasmas da instabilidade política que aconteceu entre 1997 e 2005. A atual crise do país está relacionada as acusações contra o chefe de Estado que está sendo acusado de corrupção em contratos, celebrados entre 2018 e 2020, de transporte de petróleo na gestão da estatal Frota Petroleira Equatoriana (Flopec). No domingo, 14, o Congresso, dominado pela esquerda, convocou 137 membros para votar no processo de impeachment. Do total, é necessário obter 92 votos para tirar Lasso do poder.

O chefe de Estado, que é bastante impopular, está no cargo desde 2021 e, de acordo com as denúncias, ele prosseguiu com um contrato assinado antes de sua posse para o transporte de petróleo bruto com o grupo internacional Amazonas Tanker, que provocou prejuízo superior a US$ 6 milhões (R$ 29,4 milhões, na cotação atual). . O presidente não foi processado por nenhum crime na justiça comum e garantiu que apresentou uma denúncia ao Ministério Público em 2022 para investigar o caso. Na terça-feira, 16, Lasso havia proclamado sua “total, evidente e inquestionável” inocência perante o Congresso. “Não há provas nem testemunhos relevantes. Há apenas informações que comprovam minha total, evidente e inquestionável inocência”, afirmou o presidente em um discurso de uma hora no Congresso de Quito.

Essa não é a primeira vez que o líder equatoriano se vê pressionado. Em junho de 2022, o Parlamento tentou, por votação direta, destituí-lo durante os violentos protestos indígenas contra o alto custo de vida. Na ocasião faltaram 12 votos para concretizar a destituição em meio a uma grave crise política.

 

 

Jovem Pan

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