O Reino Unido proibiu a venda dos cigarros eletrônicos descartáveis. A medida visa combater o aumento alarmante do uso entre jovens e reduzir o impacto ambiental causado pelo descarte inadequado desses dispositivos de uso único.
Dados do governo britânico mostram que um em cada quatro adolescentes entre 11 e 15 anos já experimentou os vapes descartáveis. Estudos mostram que há diversos malefícios ligados aos cigarros eletrônicos, como o aumento do risco de doenças vasculares e alguns tipos de câncer, como o de pulmão.
E não é só uma questão de saúde pública. Com baterias de lítio e plástico não reciclável, os vapes viraram vilões ambientais com riscos de vazamento tóxico e incêndios. Estima-se que mais de cinco milhões de dispositivos são jogados fora toda semana no país.
A nova legislação prevê multas de 200 libras, o equivalente a cerca de R$ 1,5 mil, podendo chegar a valores ilimitados ou até dois anos de prisão para reincidentes.
A proibição faz parte de um plano mais amplo do governo britânico, que quer criar uma geração livre do fumo. Isso inclui mudanças nas embalagens, nos sabores e nas estratégias de marketing voltadas aos mais jovens.
No Brasil, uma adolescente de 15 anos morreu na semana passada, no Distrito Federal, com suspeita de lesão pulmonar associada ao uso de cigarro eletrônico. Os pais não sabiam que a filha fumava vape.